Afinal, o que significa TDAH?
TDAH é a sigla para o “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”, um transtorno com origem na infância, mas que muitas vezes continua causando prejuízos na idade adulta. Apresenta um conjunto de sintomas baseados na desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Médico psiquiatra especialista em TDAH
O Dr. Gabriel Takao é médico psiquiatra especialista em TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), com vasta experiência em ajudar pacientes a compreender e gerenciar os desafios desse transtorno, promovendo maior equilíbrio e qualidade de vida. Seu compromisso é oferecer um atendimento acolhedor, empático e livre de julgamentos, garantindo que você se sinta compreendido e à vontade para compartilhar suas dificuldades.
Dr. Gabriel é graduado em medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e concluiu sua residência médica em psiquiatria na mesma instituição. Com o acompanhamento de um especialista, é possível desenvolver estratégias e encontrar o tratamento mais adequado às suas necessidades, permitindo que você alcance seu máximo potencial.
Procurar ajuda é um passo importante e transformador. Dê o primeiro passo e permita-se cuidar de você — o Dr. Gabriel está aqui para ajudar.
Veja depoimentos de pacientes que já e consultaram com o Dr. Gabriel:
Você sabia que?
- A prevalência do TDAH em adultos gira em torno de 2,6% da população mundial
- Cerca de 17,2% de crianças com TDAH mantem o transtorno na idade adulta
- A proporção entre homens e mulheres que apresentam TDAH é semelhante
O que causa o TDAH?
A causa ainda não está completamente definida, mas sabemos que ela é multifatorial. Ou seja, há vários fatores causadores de TDAH e eles interagem entre si. São eles:
- Genéticos: não há um gene específico causador do TDAH. Sabemos que existem alguns genes que podem levar a uma maior predisposição a desenvolver o transtorno.
- Neurobiológicos: estudos demonstram alterações em áreas cerebrais e sistemas neuroquímicos que regulam a atenção, função executiva, motivação e sistema de recompensa
- Ambientais: prematuridade, baixo peso ao nascer, exposição a determinadas substâncias como toxinas no nascimento ou infância, institucionalização com privação extrema na primeira infância
Quais os sintomas do TDAH?
Os sintomas envolvem a desatenção, hiperatividade e impulsividade. Eles podem ocorrer de forma isolada ou coexistir.
- Desatenção: distração, esquecer de compromissos, desorganização com horários, esquecer pertences e objetos, dificuldade em organizar tarefas, problemas no planejamento e na execução de atividades que exijam um esforço mental prolongado, distorção na noção de tempo (com procrastinação), não prestar atenção em detalhes ou cometer erros por descuido e desatenção, parecer não escutar ou prestar atenção quando alguém está falando (sensação de estar ‘no mundo da lua’).
- Hiperatividade: sensação subjetiva de inquietação, dificuldade em permanecer sentado/parado em ambientes em que se espera tal postura (como em reuniões), sensação subjetiva de estar agitado (‘ligado a mil por hora’), dificuldade em se envolver em atividades de lazer calmamente.
- Impulsividade: impaciência, ‘agir sem pensar’, falar em excesso, responder a perguntas de forma precipitada. Pode estar relacionado a conflitos nos relacionamentos, dificuldade em permanecer em empregos, envolvimento em situações perigosas e de risco.
Na fase adulta, os sintomas de hiperatividade e impulsividade geralmente são menos comuns, porém também podem estar presentes.
Como saber se tenho TDAH?
Se você tem dificuldades frequentes de manter o foco, se distrai facilmente, sente-se inquieto ou impulsivo em diversas situações, saiba que esses podem ser sinais do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Essa condição é mais comum do que se imagina e, com o diagnóstico correto, é possível encontrar maneiras eficazes de gerenciá-la. Buscar ajuda de um profissional especializado, como o Dr. Gabriel Takao, médico psiquiatra, é essencial para compreender seus sintomas e iniciar o tratamento adequado.
O diagnóstico de TDAH é um processo criterioso que envolve:
- Entender os seus sintomas: O Dr. Gabriel irá conversar com você para compreender suas experiências e dificuldades. Alguns sintomas que podem ser investigados incluem:
- Dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades.
- Esquecimentos frequentes, mesmo em tarefas simples do dia a dia.
- Sensação de inquietação, como estar “sempre a mil por hora”.
- Impulsividade, como falar ou agir sem pensar nas consequências.
- Dificuldade em organizar tarefas ou gerenciar o tempo.
- Distração fácil, mesmo em ambientes silenciosos.
- Avaliar o impacto na sua vida: Para um diagnóstico preciso, é fundamental entender como esses sintomas afetam seu cotidiano. Isso inclui observar seu desempenho no trabalho, nos estudos, nos relacionamentos e em outras áreas importantes da vida.
- Investigar o seu histórico: O TDAH geralmente começa na infância, mesmo que os sintomas só sejam percebidos mais tarde. Por isso, o Dr. Gabriel pode explorar seu histórico, conversando sobre como eram suas experiências escolares e comportamentais na infância (isso muitas vezes inclui conversar com seus pais ou familiares para ajudar a entender melhor o quadro).
- Excluir outras condições: Muitas condições, como transtornos de ansiedade, depressão ou problemas de sono, podem apresentar sintomas parecidos. O Dr. Gabriel realizará uma avaliação completa para garantir que o diagnóstico seja correto e preciso.
- Uso de ferramentas complementares: Quando necessário, o Dr. Gabriel pode utilizar questionários específicos e escalas de avaliação reconhecidas para medir a intensidade dos sintomas e acompanhar sua evolução ao longo do tratamento.
- Um processo baseado em empatia: Mais do que técnicas, o diagnóstico de TDAH envolve escuta ativa, acolhimento e uma abordagem livre de julgamentos. O objetivo é ajudá-lo a entender sua condição e encontrar caminhos que melhorem sua qualidade de vida.
Lembre-se: o TDAH não é uma falha de caráter ou “falta de esforço”. É uma condição clínica que pode ser tratada com suporte adequado. Se você reconheceu esses sinais em si mesmo ou em alguém próximo, procure ajuda. O primeiro passo é fundamental para transformar desafios em possibilidades. O Dr. Gabriel está aqui para ajudar!
Posso ter TDAH e outro transtorno psiquiátrico?
Sim! Chamamos isso de comorbidade, quando o paciente apresenta mais de um transtorno mental. O TDAH possui uma alta taxa de comorbidade. Até 70% dos adultos com TDAH têm comorbidade com outro transtorno psiquiátrico, como: transtornos por uso de substâncias, transtornos de humor, transtornos de ansiedade e transtornos de personalidade.
- Transtornos de ansiedade – O TDAH frequentemente coexiste com transtornos ansiosos, como transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e transtorno do pânico. A inquietação, a ruminação excessiva e a dificuldade em gerenciar prazos e demandas podem intensificar os sintomas ansiosos.
- Transtornos do humor – A desregulação emocional no TDAH pode estar associada ao transtorno depressivo maior ou ao transtorno bipolar. Flutuações de humor, impulsividade e baixa tolerância à frustração são características comuns em ambos os casos e podem ser confundidas sem uma avaliação adequada.
- Transtornos do sono – Insônia de início ou manutenção, síndrome das pernas inquietas e atraso de fase do sono são frequentemente relatados por adultos com TDAH. A privação de sono piora a atenção, a memória e o controle emocional, intensificando os sintomas do transtorno.
- Transtornos por uso de substâncias (TUS) – A impulsividade e a busca por estimulação podem levar a um maior risco de dependência de álcool, nicotina e outras substâncias, além de comportamentos compulsivos, como compras descontroladas e uso excessivo de tecnologia.
- Transtornos de personalidade – Estudos indicam que há uma sobreposição significativa entre o TDAH e alguns transtornos de personalidade, especialmente o transtorno de personalidade borderline (TPB). A impulsividade, a instabilidade emocional, a dificuldade em manter relacionamentos e a sensação crônica de vazio são características que podem coexistir, tornando o diagnóstico mais desafiador. Identificar essa comorbidade é essencial para um planejamento terapêutico adequado.
Se você se identificou com esses sintomas, saiba que não está sozinho(a) e que, além do tratamento do TDAH, é fundamental também identificar e tratar as comorbidades. Com um acompanhamento adequado, podemos trabalhar de forma integrada para ajudar você a superar esses desafios e melhorar sua qualidade de vida. Buscar ajuda é o primeiro passo para cuidar de si de maneira completa.
Como funciona o tratamento do TDAH?
O tratamento envolve uma abordagem multimodal, ou seja, combina diferentes tipos de intervenções para uma melhor resposta ao quadro. São elas:
- Psicoeducação: envolve o paciente entender sobre o TDAH, desenvolver estratégias práticas que ajudem na melhora dos sintomas, envolvimento de familiares ou pessoas próximas de modo a auxiliar no tratamento.
- Tratamento medicamentoso: há dois tipos de medicamentos: os psicoestimulantes e os não-estimulantes. Cada um tem um perfil de efeitos colaterais e deve ser escolhido com cautela.
- Psicoterapia: alguns exemplos de terapias que podem ajudar são a terapia comportamental, terapia cognitivo comportamental (TCC) e mindfullness.
- Estilo de vida saudável: incluindo alimentação saudável, prática regular de atividade física, sono adequado.
Dicas para manejo do TDAH no dia a dia
Viver com TDAH pode ser desafiador, mas com algumas estratégias práticas e ajustes no cotidiano, é possível melhorar a organização, aumentar a produtividade e reduzir a sensação de sobrecarga. Embora o tratamento medicamentoso e psicoterápico seja fundamental, pequenas mudanças no estilo de vida podem complementar o tratamento e proporcionar mais qualidade de vida. Aqui estão algumas dicas que podem te ajudar a lidar com o TDAH de forma mais eficaz:
- Organização e Planejamento: a dificuldade de organização e o esquecimento de compromissos são sintomas comuns do TDAH. Para ajudar a gerenciar melhor o seu tempo e tarefas, considere as seguintes estratégias:
- Use ferramentas de organização – Utilize agendas físicas ou aplicativos de organização (como Google Calendar, Todoist ou Trello) para manter seus compromissos e tarefas bem visíveis. A tecnologia pode ser uma aliada importante, com lembretes para evitar o esquecimento.
- Divida tarefas em etapas pequenas – Projetos grandes podem ser intimidantes. Dividir as tarefas em etapas menores e mais gerenciáveis ajuda a reduzir a ansiedade e facilita a execução. Além disso, ao concluir cada etapa, você sentirá um senso de realização.
- Crie uma rotina diária – Estabelecer horários regulares para acordar, trabalhar, se alimentar e descansar pode ajudar a melhorar o foco e a produtividade. A previsibilidade reduz a sensação de caos, permitindo um controle maior sobre o seu dia.
- Estratégias para Aumentar o Foco e a Atenção: A dificuldade em manter o foco é um dos principais desafios deste transtorno. Algumas estratégias simples podem te ajudar a melhorar a atenção nas atividades diárias:
- Ambiente de trabalho sem distrações – Se possível, organize um espaço de trabalho livre de distrações. Desligue notificações de celular, mantenha a mesa limpa e, se necessário, use fones de ouvido com música suave ou sons ambientais para ajudar a focar.
- Técnica Pomodoro – Uma estratégia eficaz para aumentar o foco é a técnica Pomodoro. Consiste em trabalhar por 25 minutos seguidos, com uma pausa de 5 minutos entre os períodos. Após quatro “Pomodoros”, faça uma pausa mais longa de 15 a 30 minutos. Isso ajuda a evitar a sobrecarga mental e mantém a produtividade.
- Priorize tarefas – Identifique as tarefas mais urgentes e importantes, e faça-as primeiro. O TDAH pode tornar difícil priorizar, então tenha clareza sobre o que precisa ser feito com mais urgência e evite se distrair com atividades de menor importância.
- Manejo da Impulsividade: a impulsividade é uma característica comum e que pode resultar em decisões rápidas sem pensar nas consequências. Algumas formas de controlar isso incluem:
- Pausas antes de agir – Tente criar um momento de reflexão antes de tomar decisões importantes, seja em relação a uma compra, um comentário ou uma atitude impulsiva. Um simples “contar até 10” pode ser útil para dar espaço à reflexão antes da ação.
- Desenvolva autocontrole – A prática de mindfulness ou técnicas de respiração podem ajudar a desenvolver maior autocontrole. Essas práticas ajudam a manter a calma e reduzem a impulsividade ao focar no momento presente.
- Cuidando da Saúde Mental e Física: o cuidado com a saúde física e emocional é fundamental no manejo do TDAH. Incorporar hábitos saudáveis pode melhorar a qualidade de vida e reduzir os sintomas:
- Exercício físico regular – A prática de atividades físicas pode aumentar a concentração e diminuir a ansiedade. O exercício ajuda a liberar neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, que estão diretamente ligados ao controle da atenção e do humor.
- Durma o suficiente – A privação de sono pode agravar os sintomas do TDAH, como a irritabilidade e a dificuldade de concentração. Manter uma rotina regular de sono e criar um ambiente relaxante para dormir são essenciais para garantir um descanso adequado.
- Alimente-se de forma equilibrada – Uma alimentação rica em nutrientes, especialmente ácidos graxos essenciais (como os ômega-3), pode melhorar a função cerebral e ajudar a regular o humor e a atenção. Evite dietas ricas em açúcares e cafeína, que podem piorar os sintomas.
- Busque Apoio Profissional: Embora essas estratégias possam ajudar a melhorar o dia a dia, o acompanhamento especializado é essencial para um manejo eficaz do TDAH. A medicação e a psicoterapia são componentes-chave do tratamento, e um plano personalizado de cuidados pode proporcionar a melhor qualidade de vida. Se você sente que suas dificuldades com o TDAH estão afetando sua vida pessoal ou profissional, é importante procurar ajuda profissional. Com o tratamento adequado, é possível melhorar o foco, o controle emocional e a organização, ajudando você a viver de forma mais equilibrada e produtiva. Não importa onde você esteja agora, dar o primeiro passo para o cuidado de si mesmo é fundamental.
Veja mais depoimentos de pacientes atendidos pelo Dr. Gabriel:
Fontes:
Oliveira , D. S. de, Cunha, E. C. F., Freire , N. V. H. M., Silveira , I. V., & Moreira , I. D. (2024). O MANEJO DO TDAH EM ADULTOS: UMA REVISÃO NARRATIVA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(6), 1301–1316. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n6p1301-1316
Caye A, Rocha TB, Anselmi L, Murray J, Menezes AMB, Barros FC, et al. Attentiondeficit/hyperactivity disorder trajectories from childhood to young adulthood: evidence from a birth cohort supporting a lateonset syndrome. JAMA Psychiatry. 2016;73(7):70512.
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