A depressão é um transtorno mental grave que acomete cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela é caracterizada por uma tristeza intensa e perda do interesse em atividades prazerosas, afetando não apenas o estado emocional mas também a vida cotidiana e como a pessoa pensa, sente e se comporta.
Você sabia que?
- Depressão é a principal causa de incapacidade no mundo
- Na América Latina, o Brasil é o país com a maior prevalência de depressão
- Mais da metade das pessoas com depressão NÃO recebem o tratamento adequado
- 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo todo
Médico psiquiatra especialista em depressão
O Dr. Gabriel Takao é médico psiquiatra especialista em depressão, com experiência em ajudar pacientes a superar esses desafios e recuperar sua qualidade de vida. Possui o compromisso de oferecer um atendimento acolhedor, empático e livre de julgamentos, onde você se sinta compreendido e seguro para falar sobre o que está sentindo.
Dr. Gabriel possui graduação em medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com residência médica em psiquiatria pela mesma instituição. Com o acompanhamento de um especialista, é possível encontrar o tratamento adequado e resgatar a qualidade de vida. Procurar ajuda é um passo importante e transformador. Dê o primeiro passo e permita-se cuidar de você — o Dr. Gabriel está aqui para ajudar.
Veja depoimentos de pacientes que foram atendidos pelo Dr. Gabriel:
Qual a causa de depressão?
Não há uma causa específica. Atualmente, sabemos que a etiologia é multifatorial, ou seja, envolve a influência de vários fatores, como:
- Genéticos: há diversos estudos que demonstram uma maior probabilidade de ter depressão quando há familiares de primeiro grau com esse transtorno. Contudo, a relação ainda não é tão bem estabelecida. Acredita-se que há uma interação de múltiplos genes que pode conferir certa predisposição.
- Bioquímica cerebral: alterações a nível químico de substâncias cerebrais (conhecidos como neurotransmissores) como a serotonina, dopamina e noradrenalina.
- Fatores ambientais: eventos estressantes como separações ou divórcios, luto, perda de emprego, conflitos familiares, experiências traumáticas, entre outros.
Quais os sintomas de depressão?
A depressão é caracterizada por um conjunto de sintomas que afetam significativamente a vida do indivíduo. Os dois principais sinais da doença são uma tristeza profunda e persistente, que pode durar dias, semanas ou até meses, e a perda do ânimo ou prazer em realizar atividades cotidianas que antes eram agradáveis ou rotineiras, como trabalhar, socializar, praticar hobbies ou cuidar de si mesmo.
Além desses dois sintomas centrais, a depressão pode envolver uma série de outros sinais e manifestações, que podem variar de intensidade e combinar-se de formas diferentes em cada pessoa. Esses sintomas incluem:
- Alterações no apetite – Pode haver tanto um aumento significativo do apetite, levando a ganho de peso, quanto uma diminuição acentuada, resultando em perda de peso. Essa mudança no apetite está frequentemente relacionada ao desejo de tentar lidar com as emoções por meio da alimentação, ou pela falta de motivação para comer.
- Problemas com memória, raciocínio e atenção – A depressão pode prejudicar a capacidade cognitiva, tornando difícil para a pessoa se concentrar, tomar decisões ou lembrar-se de detalhes simples. Esses problemas podem afetar tanto a vida pessoal quanto a profissional, prejudicando o desempenho no trabalho ou a capacidade de manter relacionamentos saudáveis.
- Distúrbios do sono – A insônia (dificuldade para dormir ou acordar durante a noite) e a hipersonia (excesso de sono) são sintomas comuns. A pessoa pode se sentir exausta o tempo todo, mesmo depois de dormir por muitas horas, ou não conseguir descansar adequadamente, o que pode agravar ainda mais a sensação de fadiga e cansaço.
- Sentimentos de desesperança – Quem está sofrendo de depressão pode sentir que não há saída para suas dificuldades ou que nada vai melhorar. Esse sentimento de desesperança é um dos aspectos mais angustiantes da doença, muitas vezes levando a um distanciamento das pessoas e das situações.
- Sensação de inutilidade ou incapacidade – Muitas pessoas deprimidas experimentam uma sensação de que não são boas o suficiente, de que falharam nas suas responsabilidades ou de que são um peso para os outros. Esse sentimento pode se traduzir em autocrítica excessiva e severa, além de levar à perda de autoestima e confiança.
- Falta de energia – Mesmo atividades simples, como sair da cama ou tomar banho, podem parecer imensas tarefas. A pessoa com depressão frequentemente sente uma fadiga extrema, como se não tivesse forças para enfrentar o dia a dia.
- Pensamentos de morte e suicídio – Em casos mais graves, a depressão pode levar a pensamentos obsessivos sobre a morte ou até a ideação suicida. É extremamente importante que qualquer pessoa que tenha pensamentos suicidas busque ajuda imediata de um profissional de saúde mental.
Cada pessoa pode apresentar uma combinação única de sintomas, e a intensidade deles pode variar. Algumas pessoas podem viver com a depressão sem perceber que estão com a doença, ou podem achar que os sintomas são apenas uma fase difícil da vida. No entanto, é fundamental entender que a depressão é uma condição tratável, e a ajuda está disponível. Se você está sentindo alguns desses sintomas ou conhece alguém que esteja, buscar apoio profissional é o primeiro passo para o tratamento e a recuperação.
Como saber se tenho depressão?
Se você está sentindo uma tristeza persistente, falta de energia, dificuldade de se concentrar ou perdeu o prazer em atividades que antes gostava, saiba que não está sozinho. A depressão é uma condição comum e tratável, mas é importante buscar ajuda de um profissional qualificado, como um médico psiquiatra especialista em depressão, como o Dr. Gabriel Takao. O diagnóstico é um processo cuidadoso que inclui:
- Entender os seus sintomas: o Dr. Gabriel irá conversar com você para compreender o que está sentindo. Alguns dos sinais que podem ser explorados incluem:
- Tristeza constante.
- Perda de interesse ou prazer em atividades.
- Alterações no sono ou apetite.
- Sensação de cansaço extremo ou falta de energia.
- Dificuldade de se concentrar ou tomar decisões.
- Pensamentos negativos recorrentes.
- Avaliar o impacto na sua vida: O Dr. Gabriel precisa saber como esses sintomas estão afetando sua rotina: trabalho, estudos, relacionamentos ou mesmo as pequenas tarefas do dia a dia. Isso ajuda a entender a gravidade do quadro e a melhor forma de ajudá-lo.
- Excluir outras causas: Algumas condições físicas, como problemas na tireoide, alterações hormonais ou deficiências nutricionais, podem causar sintomas semelhantes aos da depressão. Por isso, é importante investigar se há alguma outra causa que explicaria melhor os sintomas que o paciente está tendo.
- Uso de ferramentas complementares: Em alguns casos, questionários específicos podem ser utilizados para avaliar a intensidade dos sintomas e até o impacto que está sendo causado. Esses instrumentos ajudam a complementar o diagnóstico e acompanhar sua evolução durante o tratamento, como a resposta à medicação.
- Um processo baseado em empatia: O diagnóstico não é apenas técnico; ele envolve acolhimento e compreensão. O Dr. Gabriel vai ouvir você com empatia e acolhimento, para oferecer o melhor suporte e conseguir te ajudar a superar tudo isso.
Lembre-se: a depressão não é sinal de fraqueza ou “falta de força de vontade”. Ela é uma condição de saúde que pode ser tratada com a ajuda certa. Se você se identificou com esses sinais, procure um profissional especializado. O primeiro passo pode ser desafiador, mas é também o mais importante para recuperar sua qualidade de vida.
Há diferentes ‘tipos’ de depressão?
Sim! É muito importante entender que a depressão não apresenta uma única ‘face’. Ou seja, duas pessoas podem ter e apresentar os sintomas de formas diferentes. Além disso, podemos classificá-la em subtipos, conforme a sintomas apresentados, por exemplo:
- Depressão com sintomas ansiosos: paciente também se sente nervoso, angustiado, com muitas preocupações, com medo de que algo ruim possa acontecer;
- Depressão com características psicóticas: paciente também apresenta alucinações (ouvir vozes que apenas o paciente escuta; ver coisas/formas/pessoas que não estão presentes no momento) ou delírios (crenças inexistentes ou irreais);
- Depressão com padrão sazonal: quando o paciente apresenta os sintomas depressivos com relação direta com determinada estação ou época do ano;
- Depressão com início no periparto: quando os sintomas depressivos ocorrem em uma paciente gestante ou nas quatro semanas seguintes ao parto;
Além desses, há outros subtipos, como a depressão com características atípicas, a depressão com características melancólicas, a depressão com catatonia e a depressão com características mistas.
Como funciona o tratamento da depressão?
O tratamento costuma ocorrer de forma ambulatorial. Porém em situações mais graves como tentativas de suicídio, pode ser necessário internação residencial ou hospitalar. Há várias linhas de tratamento, como a medicação, a psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
- Em relação a medicação, utilizamos o antidepressivo, uma classe de remédios que atua para ajustar uma desregulação química a nível cerebral. Há várias classes de antidepressivos (como inibidores da recaptação de serotonina, tricíclicos, multimodais, dentre outras). A escolha entre elas vai depender de uma avaliação médica criteriosa, para verificar sintomas, possíveis efeitos colaterais e comorbidades médicas que o paciente possa ter.
- Já quanto à psicoterapia, há várias modalidades, como a psicanálise, a terapia cognitivo comportamental (TCC), a fenomenologia, a terapia sistêmica, dentre outras.
- As mudanças do estilo de vida incluem realizar atividade física regularmente, alimentação saudável, boa noite de sono, cessar uso de cigarro e substâncias ilícitas.
O tratamento mais adequado inclui a combinação dessas linhas. É importante realizar tratamento com um médico psiquiatra especialista em depressão, como o Dr. Gabriel. Quando realizado corretamente, o tratamento ajuda em uma grande melhora do quadro.
Depressão: mitos e verdades que você precisa saber
A depressão ainda é cercada por muitos mitos, e isso pode dificultar a busca por ajuda. Se você ou alguém próximo tem passado por momentos difíceis, entender o que realmente é a depressão pode fazer toda a diferença. Vamos esclarecer algumas crenças comuns?
- “É só uma fase de tristeza” – Mito!
A tristeza faz parte da vida e geralmente passa com o tempo. Já a depressão vai além: pode causar desânimo constante, falta de energia, dificuldade para sentir prazer nas coisas e até sintomas físicos, como dores no corpo. Não é uma questão de “se animar” – é uma condição médica que precisa de atenção.
- “Se a pessoa consegue trabalhar e sair de casa, ela não está deprimida” – Mito!
Muitas pessoas continuam suas atividades diárias, mesmo sofrendo por dentro. Algumas até parecem bem aos olhos dos outros, mas enfrentam um enorme esforço para seguir a rotina. O fato de alguém estar “funcionando” não significa que não precise de ajuda.
- “Depressão tem cura” – Depende!
Algumas pessoas podem superar um episódio depressivo e não ter novos episódios, enquanto outras convivem com a depressão ao longo da vida. O mais importante é saber que, com o tratamento adequado, é possível recuperar a qualidade de vida e sentir-se melhor.
- “Tomar antidepressivo vicia” – Mito!
Os medicamentos antidepressivos não causam dependência. Eles ajudam a equilibrar determinadas substâncias no cérebro e são prescritos de forma segura. O acompanhamento médico é essencial para garantir o melhor tratamento para cada caso.
- “Falar sobre o assunto só piora a situação” – Mito!
Pelo contrário! Falar sobre o que estamos sentindo é um passo importante para entender o problema e buscar ajuda. O silêncio e o medo do julgamento podem fazer com que a pessoa se sinta ainda mais sozinha.
- “Quem tem depressão precisa de ajuda profissional” – Verdade!
A depressão não é fraqueza nem falta de força de vontade. É um transtorno sério que merece atenção e cuidado. O tratamento pode envolver terapia, medicação e mudanças no estilo de vida – e buscar ajuda profissional pode ser o primeiro passo para se sentir melhor.
Se você tem se sentido sobrecarregado, sem energia ou desmotivado, não precisa enfrentar isso sozinho. Agende uma consulta e vamos, juntos, encontrar o melhor caminho para o seu bem-estar. Você merece se sentir bem novamente!
Fontes:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/depressao
https://www.paho.org/pt/topicos/depressao
https://bvsms.saude.gov.br/depressao-4/
MIGUEL, Euripedes Constantino; LAFER, Beny; ELKIS, Helio; FORLENZA, Orestes Vicente. Clínica psiquiátrica: fundamentos: as grandes síndromes psiquiátricas. 2. ed. v. 2. Barueri: Manole, 2020.
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